Atração juvenil

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Orientação juvenil é um padrão estável e persistente de atração a pessoas significativamente mais novas e não completamente desenvolvidas. “Não completamente desenvolvidas” refere-se a pessoas que se assemelhem a alguém que a maioria das pessoas identificaria como sendo uma criança ou jovem adolescente.

O equivalente anglófono de orientação juvenil, minor attraction (atração por menores), é usado há mais de duas décadas. Esse conceito inclui as subcategorias: nepiofilia, pedofilia, hebefilia e, às vezes, efebofilia. Sua maior função é distinguir pedofilia de outras formas de atração por jovens, servindo de termo guarda-chuva.

Significado

Atração juvenil consiste na atração de um adulto por uma criança ou jovem adolescente, ou de uma criança ou adolescente por uma criança muito mais nova. Tipicamente, para ser considerado um MAP (sigla em inglês para “pessoa atraída por menores”, uma pessoa com atração juvenil), uma pessoa deve sentir atração por jovens mais novos que 15 anos de idade e pelo menos 5 anos mais novos que a pessoa. Essa atração pode ser romântica, sexual, ou terciária (diferentes tipos de sentimentos que transcendem emoções de amizade ou laços familiares).

Categorias

Em relação à divisão interna, orientação juvenil pode ser classificada de várias formas.

Pela presença de outras atrações

  • Exclusiva, uma atração por crianças e jovens adolescentes somente;
  • Não exclusiva, uma atração por crianças e jovens adolescentes acompanhada por uma atração por adultos e/ou jovens da mesma idade.

Pela preferência de gênero

  • Boylove (amor de garoto), uma atração que prioriza meninos;
  • Girllove (amor de garota), uma atração que prioriza meninas;
  • Enbylove (amor de garote), uma atração que prioriza crianças e jovens não bináries;
  • Childlove (amor de criança), uma atração sem preferência de gênero.

Pela preferência de idade

  • Nepiofilia, uma atração por bebês e crianças pequenas, tipicamente abaixo dos 5 anos;
  • Pedofilia, uma atração por crianças pré-púberes, tipicamente entre 5 e 10 anos;
  • Hebefilia, uma atração por pré-adolescentes e adolescentes púberes, tipicamente entre 11 e 14 anos;
  • Efebofilia, uma atração por adolescentes pós-púberes, entre 15 e 19 anos (esta atração pode não ser inerentemente uma atração MAP, mas efebófilos podem se identificar como MAPs).

Nota: nepiofilia é às vezes subdividida em infantofilia, atração por bebês, e nepiofilia, atração por crianças pequenas.

Pelo tipo de atração

  • Sexual;
  • Romântica;
  • No espectro queer de atrações não alosexuais ou aloromânticas.

Atração juvenil como termo

História

Minor attraction

A primeira menção do termo em inglês é atribuída à jornalista Heather Elizabeth Peterson, que usou a construção “minor-attracted adults” (adultos atraídos por menores) no seu artigo Not An Oxymoron (Não é um Oxímoro), publicado em dezembro de 1998 na revista Greenbelt Interfaith News[1]. Heather E. Peterson lembra ter tocado no assunto no fórum pedófilo BoyChat, no dia 19 de outubro de 1998: “O que vocês acham do termo ‘adultos atraídos por menores’? Soa um pouco bobo para mim mas talvez seja porque odeio neologismos. Certamente é um termo que transmite o que quero dizer. É mais apropriado que ‘adulto atraído por crianças’ já que tem tanta disputa sobre o que constitui uma criança, e apesar de deixar adolescentes amantes de garotos de fora, sempre pode-se usar o termo ‘pessoa atraída por menores’ se quiserem incluí-los”[2].

No Twitter, o perfil oficial de B4U-ACT, uma organização de saúde mental para MAPs, declara que “Começamos a usar o termo MAP por volta de 2007. O falecido Michael Melsheimer, nosso cofundador, introduziu ‘minor-attracted person’ (pessoa atraída por menores) como uma alternativa para ‘minor-attracted adult’ (adulto atraído por menores) para refletir que a maioria dos MAPs descobre suas atrações antes de virarem adultos”[3]. A primeira instância registrada do uso do termo “minor attracted person” por B4U-ACT data do dia 22 de junho de 2007[4]. Menções mais antigas do termo são extremamente difíceis de rastrear. Uma cópia arquivada de um comentário de BoyChat diz: “Aqui está um termo para todo mundo: MAP! - Jason 20-dezembro-2001 04:57:27, quinta-feira”[5]. Acredita-se que é aqui que a sigla “MAP” apareceu pela primeira vez, e sua criação seria atribuída ao usuário GhostWriter, que faleceu em 2013[6].

Uso de termos em português

Em português vemos uma tendência em usar traduções literais dos termos em inglês ou os próprios termos em inglês. Há também quem use “pedofilia” como termo guarda-chuva. Como vimos, pedofilia se refere especificamente à atração por crianças pré-púberes, e não é um termo apropriado para se referir à atração por qualquer jovem ou menor de idade.

Um termo muito usado é “atração por menores”, como exemplificado no blog MAPness de shocu, que tem ensaios em português desde 2020[7]. Quanto as pessoas, são referidas como “pessoas atraídas por menores”, como visto em reportagens sobre Allyn Walker (ume aliade que escreveu um livro sobre MAPs)[8][9]. Nesse artigo fizemos a escolha de usar os termos “MAP”, “orientação juvenil” e “atração juvenil”, apesar destes últimos terem sido inventados por nós, até onde sabemos. MAP, literalmente pessoa atraída por menores, é um empréstimo do inglês. Julgamos que é válido fazer esse empréstimo por ser a palavra mais conhecida e disseminada que se refere à comunidade. “Atração juvenil” (e seu derivado “atração por jovens”) seria equivalente de minor attraction. Este termo foi escolhido por ser curto, fugir da ideia de legalismo (já que menor de idade se refere a uma classificação política, e a atração é por integrantes de categorias biológicas e sociais), e passar a ideia, apropriada, de uma orientação direcionada a jovens. Orientação juvenil também é usado quando se fala da orientação e não só da atração.

Derivados

Esses são os derivados de minor attraction que existem no uso popular:

MAA

“Minor-attracted adult”, ou “adulto atraído por menores”, raramente usado hoje em dia. Cuidado: a sigla em português, AAM, se confunde com a sigla em inglês para “adult-attracted minor”, ou “menor atraído por adultos”, sigla usada com relativa frequência.

MHAM

“Male homosexual attraction to minors" (atração masculina homossexual por menores) e "minor attracted homosexual" (homossexual atraído por menores), termos que estavam em uso no começo dos anos 2000[10]. O aparecimento desses termos foi consequência de MAPs homens e MAPs que amam garotos serem dois dos grupos demográficos mais visíveis da comunidade.

NOMAP

“Non-offending MAP”, ou “MAP não delinquente”, uma pessoa com orientação juvenil que nunca cometeu um crime sexual contra menores.

SOMAP

“Semi-offending MAP” (MAP semidelinquente), um termo criado de má fé por uma pessoa confirmadamente anti-MAP[11] que tinha um blog MAP falso, pink petal map and zoophile positivity![12]. A insinuação do termo é que se trata de MAPs que fazem sexo com crianças que consintam[13], mas não é usado por MAPs pró-contato de verdade.

MAPitude

“MAPitude” ou “ser MAP”, estado de ser um MAP. Esse termo difere de “orientação juvenil” pois muda o foco da atração em si para todo um espectro de aspectos sociais e psicológicos da identidade. “MAPness” em inglês.

MAPmisia

MAPmisia é preconceito e ódio contra MAPs. O termo foi cunhado por Kamui em 2019. MAPmisíacos também são chamados “antis” ou “anti-MAPs”.

Alguns outros derivados podem ser encontrados na página identidades MAP pouco comuns.

Críticas

Críticas de anti-MAPs

Muitos anti-MAPs acreditam que “MAP” é uma tentativa de mudar imagem, de fazer um rebranding da pedofilia como “fofa”, “inofensiva”, de suavizar a palavra e torná-la assim mais aceitável para um público que é contra pedófilos, apesar do fato de que isso não funcionaria e não tem funcionado. Quase todo anti-pedófilo com acesso a redes sociais sabe o que “MAP” significa, e aqueles que não sabem são rapidamente informados ao perguntar (ou desinformados, com definições enviesadas). Aqueles que aprendem sobre a existência do termo sem contexto adicional também não o aceitam automaticamente, já que também são contra atração juvenil por via de regra. Antis alegam que o objetivo dos MAPs é “normalizar” a pedofilia, apesar de muitos ativistas MAP e pedófilos proeminentes serem contra o conceito de normatividade compulsória e acreditarem que o ato de reconhecer que identidades não normativas merecem respeito igual, ao invés de tentar assimilar seus traços em conceitos sociais de “normal”, seja necessário para a liberação MAP[14]. Até MAPs assimilacionistas que acreditam que suas atrações são normais e que normal significa bom e abnormal ruim não acreditam que mudar o rótulo para MAP conduza ao seu objetivo de normalização. Na verdade muitos rejeitam o termo MAP por patologizar pedófilos demasiado e por passar a impressão de não ser normal, e preferem termos como “pedófilo”, “amante de crianças” (childlover) ou “amante de jovens” (youthlover).

Pesquisadores que não são MAPs como Allyn Walker defenderam que o termo “MAP” em vez de “pedófilo” favorece a desestigmatização. A B4U-ACT também afirmou isso[15]. Porém, quase todos os ativistas MAP descordam fortemente com essa proposta de assimilação, e apoiam a reivindicação e/ou abertamente reivindicam o termo “pedófilo” como parte de suas identidades. Eles acreditam que ter esse acrônimo separado, “MAP”, só é útil como termo guarda-chuva inclusivo para nepiófilos, pedófilos, hebéfilos e às vezes efebófilos, não como ferramenta política de assimilação.

Existe uma crença comum de que o rebranding MAP foi uma tentativa de “fazer pedófilos parte da comunidade LGBTQ+”. Entretanto, não foram ativistas MAP que proclamaram isso, e sim antis queermísicos do 4chan, para tentar sujar a imagem da comunidade LGBTQ+. Enquanto isso, muitos MAPs caem sob o espectro LGBTQ+ mesmo em sua conceptualização atual porque não são heterossexuais ou não são heterorromânticos, porque são transgênero ou de alguma forma não são cisgênero, porque são intersexo e/ou, às vezes (dependendo de como se identificam individualmente e do nível de inclusividade entre ativistas LGBTQ+[16]) porque são poliamorosos. No entanto, diversos MAPs que tecnicamente caem nesta definição de “LGBTQ+” a rejeitam, pois não gostam da sigla ou estéticas ou comunidade ou implicações assimilacionistas, e preferem se identificar como queer. Alguns MAPs queer também argumentam pelo princípio da inclusividade radical, incluindo não proibir MAPs monoamorosos, perissexo, alossexuais, alorromânticos, cisgênero e héteros de se identificar como LGBTQ+ ou queer, já que acreditam que o ser queer não deve ser estritamente definido nem se deve ‘filtrar’ quem é ou não é queer. Alguns poucos MAPs que são também LGBTQ+ (pela definição acima) argumentam que sua MAPitude também é LGBTQ+ e/ou que MAPitude deveria ser considerada LGBTQ+ por definição, e alguns outros MAPs defendem que sua MAPitude é também parte de sua identidade queer e/ou que ser MAP é inerentemente queer. Alguns ativistas MAP queer, como Lecter, têm expressado discordância com a ideia de que ser MAP ou ter outra parafilia seja inerentemente queer, querendo em vez disso que a prática geral seja que a consideração da própria MAPitude e outras parafilias como queer ocorra em um modelo opt-in ao invés de opt-out. Outros ativistas MAP queer, como chronic, acreditam que a prática deveria seguir um modelo opt-in se uma percentagem suficientemente pequena de MAPs quiser que MAPitude seja opt-out como inerentemente queer, e deveria ser opt-out se uma percentagem suficientemente grande de MAPs quiser que seja assim.

James Cantor, um pesquisador gay que não é MAP, tem tentado falar pelos pedófilos, argumentando que a aplicação consistente dos princípios pelos quais “damos” direitos a pessoas gays necessitaria inclusão total de pedofilia como parte de LGBTQ+[17]. Suas falas foram criticadas tanto por MAPs LGBTQ+ quanto por numerosos anti-MAPs.

Críticas de MAPs

MAPs antiassimilacionistas têm criticado o acrônimo “MAP” por definir sua atração com foco nas perspetivas dos antis que veem tais atrações como dignas de estigmatização, opressão ou sofrimento, e não segundo traços intrínsecos das atrações em si (veja: o discurso sobre se efebofilia deveria ser incluída ou fazer parte inerente na MAPitude). MAPs não ocidentais também criticam o termo por ser centrado na cultura estadunidense[18] por conter o termo “menor”, um construto legal que não existe em todos os países e nem é igual em todos. MAPs do movimento de liberação da juventude (youth liberation) criticam o termo por conter “menor”, pois “menor de idade” é um construto opressivo que querem abolir. MAPs queer criticam o termo por lembrar same-sex attracted (atraíde pelo mesmo sexo), um termo que se originou com proponentes da terapia de conversão[19]. Youth-oriented (orientação juvenil) foi proposto como alternativa, mas não ganhou muito impulso e tem pouco uso. O termo adjacente, youthlover (amante de jovens), é comum em círculos pró-contato amatonormativos, mas foi cunhado anterior e separadamente.

Desenvolvimento

A existência de orientação juvenil tem sido um tópico de especulação por certo tempo, e há várias teorias acerca de seu desenvolvimento. Algumas não têm fonte científica, outras têm credibilidade limitada. Nenhuma teoria tem aceitação sólida no presente.

Teoria da escolha

De acordo com essa teoria, orientação juvenil é escolhida voluntariamente. Ela é defendida por pessoas que querem atribuir um valor moral a sentimentos sexuais e românticos e não é fundamentada em nenhum dado científico[20].

Teoria do abuso sexual infantil

Essa teoria faz uma conexão entre desenvolvimento de atração juvenil e ocorrência de trauma sexual na infância. O fato de que muitos MAPs são sobreviventes de abuso sexual infantil é usado como prova. Porém, MAPs compartilham essas altas taxas de abuso infantil com outras minorias marginalizadas, muitas vítimas de abuso sexual infantil não são MAPs, e muitos MAPs não sofreram abuso sexual na infância.

Teoria do trauma não sexual

Essa teoria vem do Dr. James Cantor, que estudou MAPs condenados após um crime sexual, e publicou um estudo chamado “Intelligence, Memory, and Handedness in Pedophilia” (Inteligência, Memória e Mão Dominante na Pedofilia) em 2004[21], onde ele estabeleceu uma correlação entre MAPitude e traços como memória ruim e baixo desempenho em testes de inteligência. Ele desenvolveu sua teoria em estudos posteriores e correlacionou ser MAP com ser mais baixo, ter menos matéria cerebral, e histórico de trauma craniano na infância. Pesquisas posteriores desmentiram suas conclusões, obtendo resultados diferentes em pesquisas com MAPs sem histórico de infração legal[22][23].

Teoria do impulso de acolhimento de crianças

De acordo com essa teoria, orientação juvenil se desenvolve como resultado de sinais de acolhimento de crianças mal aplicados que são interpretados como desejo sexual[24]. Essa teoria, popular com certos MAPs que gostam de definir sua identidade como “atração por fofura”, tem diversas limitações – ela começa com presumir que um impulso deve ser ou de acolhimento ou sexual, ignorando sentimentos românticos. Além disso, ela apresenta atração juvenil como algo exclusivo de homens, pois seriam estes que não seriam capazes de interpretar impulsos de acolhimento.

Teoria genética

Um estudo de gêmeos encontrou mais instâncias de atração juvenil em gêmeos geneticamente idênticos do que em gêmeos geneticamente diversos[25]. Esse é o primeiro e único estudo do tipo, e apesar dos resultados parecerem plausíveis, não podem ser usados como guia até que sejam repetidos.

O mais provável é que orientação juvenil se desenvolva por uma combinação de eventos, dos quais escolha não faz parte. MAPs tendem a se referir a suas atrações como algo que descobriram inesperadamente, tipicamente no começo da adolescência. Uma grande parte dos MAPs tem consciência de suas atrações por volta dos 13-15 anos de idade[26].

Recepção social

MAPs são uma das demografias mais estigmatizadas. Especialistas comentam que “é razoável presumir que MAPs encontram muito mais estigma do que minorias sexuais atraídas por adultos ou pessoas da mesma idade”[27]. Violência contra MAPs é normalizada e vista como desejável, e MAPs ainda não têm grandes organizações pelos direitos humanos de seu lado, ao contrário da maioria das outras minorias. Pessoas que não são MAPs que defendem MAPs e ganham notoriedade costumam receber o mesmo estigma[28]. A soma dos preconceitos e danos contra MAPs se chama MAPmisia.

Referências

  1. Heather E.P., “Not an Oxymoron”, Greenbelt Interfaith News, Philia, dezembro 1998.
  2. Texto de Heather Peterson: Origins of “Minor Attracted Adult”, NewgonWiki.
  3. B4U_ACT no Twitter.
  4. “Togetherchat Submits Report To BMHS”, B4U-ACT.
  5. BoyChat.org, arquivado no archive.today.
  6. BoyChat.org.
  7. “Atração por menores”, MAPness, shocu, 2020.
  8. “Professor causa revolta após dizer que atração sexual por criança nem sempre é imoral”, Portal T5, 2021.
  9. “Professor nega imoralidade em atração sexual por crianças”, Pleno.News, 2021.
  10. MHAMic.
  11. Starfall System [star-fall-system]. (2018, 18 de jun.). “as much as I hate pedos, I have to tell you that pinkpetal-pedo isn't an actual map. its a troll account made by an anti to try and garner support from the map community.” [Comentário]. Tumblr. Acessado em 13 de maio de 2022, em https://star-fall-system.tumblr.com/post/175021329787/.
  12. Acessado em 13 de maio de 2022, em https://archive.ph/xG8Fx.
  13. accABANDONED. (2018, 1 de jul.). SOMAP. Em Urban Dictionary. https://www.urbandictionary.com/define.php?term=SOMAP.
  14. Lecter. (2019, 9 de set.). Rebellion vs assimilation. MAP Science Archive. Acessado em 5 de junho de 2020, em https://web.archive.org/web/20200605234048/https://wierstamann.wordpress.com/2019/09/09/rebellion-vs-assimilation/.
  15. B4U-ACT [@B4U_ACT]. (2020, 31 de mar.). “First of all, one of our foremost goals is to promote communication. Other labels ascribed to this population carry connotations that can be misleading, prejudicial, and even derogatory. Those are barriers to understanding.” [Tuíte]. Twitter. Acessado em 13 de maio de 2022, em https://twitter.com/B4U_ACT/status/1245106699410833410.
  16. [Forest Spirit 666 [@ForestSpirit666]. “Theres no legitimate reason polyamory isn't Queer. Polyamory goes against so many norms and ideas of” [Tuíte]. Twitter. Acessado em 13 de maio de 2022, em https://twitter.com/ForestSpirit666/status/1206352243534024711.
  17. Cantor, J. [@JamesCantorPhD]. (2018, 8 de dez.). “Speaking as a gay men, I believe we SHOULD include the P. To do otherwise is to betray the principles that give us our rights.” [Tuíte]. Twitter. Acessado em 13 de maio de 2022, em https://twitter.com/jamescantorphd/status/1071499969910198274.
  18. Americentrism. (n.d.). Acessado em 13 de maio de 2022, em https://en.wikipedia.org/wiki/Americentrism.
  19. Conversion therapy. Wikipédia. (n.d.). Acessado em 13 de maio de 2022, em https://en.wikipedia.org/wiki/Conversion_therapy.
  20. Summary Of MAP Research, B4U-ACT.
  21. Cantor, James & Blanchard, Ray & Christensen, Bruce & Dickey, Robert & Klassen, Philip & Beckstead, Lee & Blak, Thomas & Kuban, Michael. Intelligence, Memory, and Handedness in Pedophilia, Neuropsychology, 18(1):3-14. DOI: 10.1037/0894-4105.18.1.3. 2004.
  22. Massau C, Tenbergen G, Kärgel C, Weiß S, Gerwinn H, Pohl A, Amelung T, Mohnke S, Kneer J, Wittfoth M, Ristow I, Schiltz K, Beier KM, Ponseti J, Walter M, Kruger THC, Walter H, Schiffer B. Executive Functioning in Pedophilia and Child Sexual Offending, Journal of International Neuropsychological Society, 23(6):460-470. DOI: 10.1017/S1355617717000315. PMID: 28511726. 2017.
  23. Kärgel C, Massau C, Weiß S, Walter M, Borchardt V, Krueger TH, Tenbergen G, Kneer J, Wittfoth M, Pohl A, Gerwinn H, Ponseti J, Amelung T, Beier KM, Mohnke S, Walter H, Schiffer B. Evidence for superior neurobiological and behavioral inhibitory control abilities in non-offending as compared to offending pedophiles, Human Brain Mapping, 38(2):1092-1104. DOI: 10.1002/hbm.23443. PMID: 27767244; PMCID: PMC6866877. 2017.
  24. Ponseti, J., Bruhn, D., Nolting, J., Gerwinn, H., Pohl, A., Stirn, A., Granert, O., Laufs, H., Deuschl, G., Wolff, S., Jansen, O., Siebner, H., Briken, P., Mohnke, S., Amelung, T., Kneer, J., Schiffer, B., Walter, H., & Kruger, T. Decoding Pedophilia: Increased Anterior Insula Response to Infant Animal Pictures, Frontiers in Human Neuroscience, 11:645. 23 de janeiro de 2018.
  25. Alanko, Katarina & Salo, Benny & Mokros, Andreas & Santtila, Pekka. Evidence for Heritability of Adult Men’s Sexual Interest in Youth under Age 16 from a Population-Based Extended Twin Design, The Journal of Sexual Medicine, 10(4). DOI: 10.1111/jsm.12067. Janeiro de 2013.
  26. Ender Wiggin, “Growing up a pedophile”, 11 de setembro de 2018.
  27. Cohen, Lisa & Wilman-Depena, Sherilyn & Barzilay, Shira & Hawes, Mariah & Yaseen, Zimri & Galynker, Igor. Correlates of Chronic Suicidal Ideation Among Community-Based Minor-Attracted Persons, Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 32(6): 107906321982586. DOI: 10.1177/1079063219825868. Janeiro de 2019.
  28. Reinstate Professor Allyn Walker, Change.org.